Sentir ou fantasiar é uma escolha silenciosa que muitas pessoas fazem todos os dias sem perceber. A princípio, parece natural recorrer a estímulos externos — como fantasias, vídeos, roteiros mentais e encenações — para alcançar o prazer. No entanto, por trás desse comportamento aparentemente inofensivo, pode estar escondida uma desconexão profunda com o corpo.
Primeiramente, é importante entender o conceito de prazer psicogênico. Trata-se daquele prazer que nasce exclusivamente na mente, estimulado por construções mentais e visuais, sem necessariamente envolver o corpo de forma sensível e consciente.
Ou seja, é um prazer mais imaginado do que vivido. A pessoa sente-se excitada, mas a partir de ideias, fantasias e gatilhos externos — não das sensações reais do próprio corpo.
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Você precisa fantasiar para se excitar?
Se ao refletir sobre sua vida sexual, você percebe que quase sempre precisa de estímulos visuais, fetiches, atuações ou histórias mentais para se excitar, vale o questionamento: onde está o seu corpo nesse processo?
Em outras palavras, será que o seu desejo parte de uma demanda física, orgânica, emocional — ou é apenas uma fuga mental da realidade?
Esse tipo de prazer, apesar de parecer satisfatório no momento, pode esconder uma compensação inconsciente. Ao invés de sentir o corpo e se entregar ao presente, a mente assume o controle. Como resultado, o prazer se torna repetitivo, automático, sem profundidade.
Além disso, com o tempo, essa dependência de fantasias pode levar à insensibilidade corporal. O corpo entra em dormência, a sensorialidade diminui, e os orgasmos se tornam cada vez mais curtos e insatisfatórios.
O que está faltando no seu prazer?
Sabe aquela sensação estranha de estar no meio do ato sexual e perceber que algo está faltando? Ainda que o corpo esteja envolvido, o prazer parece raso, distante, quase robótico.
Essa ausência geralmente não tem a ver com a posição, com a performance ou com o parceiro. Na verdade, trata-se da falta de presença. Devido ao excesso de estímulos mentais, o corpo fica em segundo plano.
Assim, o toque perde o valor, o cheiro passa despercebido, o movimento se torna mecânico. O que resta é uma busca por orgasmos que parecem nunca satisfazer por completo.
Por isso, é essencial resgatar o que foi esquecido: o seu corpo como fonte uma autêntica de prazer.
Quando foi a última vez que você sentiu de verdade?
Tente lembrar-se:
- Quando foi a última vez que você se masturbou sem nenhum estímulo visual?
- Quando foi que você teve uma relação sem roteiro, sem “caras e bocas”, sem precisar se encaixar em um personagem sexual?
A maioria das pessoas não sabe responder. Isso porque, desde cedo, aprendemos que o prazer está nos gatilhos mentais. Somos condicionados a ativar a mente para alcançar o orgasmo, e não o corpo.
Contudo, o prazer mais profundo, duradouro e transformador nasce da presença plena nas sensações. Não de imagens criadas, mas do toque real, da respiração consciente, do contato sutil entre peles, do cheiro, do som, do ritmo.
Como recuperar o prazer que vem do corpo?
Sentir ou fantasiar deixa de ser uma escolha inconsciente quando você aprende a se entregar aos sentidos.
Comece se tocando de forma diferente: sem objetivos, sem pressa, sem se imaginar em cenas pornográficas. Apenas toque sua pele com consciência. Sinta a temperatura, a textura, as reações do seu corpo.
Durante a relação, faça o mesmo. Em vez de partir direto para o genital, explore o corpo do outro com respeito e presença. Respire junto, sinta o cheiro da pele, perceba o ritmo do toque, ouça a respiração.
Com isso, você ativa o sistema sensorial em vez do mental. E é aí que os orgasmos mudam. Eles deixam de ser explosões rápidas e se tornam ondas intensas, envolventes, memoráveis.
Como o Tantra pode te ajudar a sair da fantasia e viver o real?
Na terapia tântrica, o foco é devolver o corpo ao centro da experiência. Isso significa que, durante as sessões, todos os estímulos são pensados para despertar a sensorialidade — e não as fantasias.
Ou seja, você aprende a tocar-se (e ser tocado) de forma consciente, lenta e respeitosa. Aprende a escutar seu corpo, a reconhecer onde há prazer, onde há bloqueio, onde há dormência.
Além disso, a prática tântrica auxilia na expansão dos limites do prazer. Muitos clientes relatam orgasmos intensos e duradouros pela primeira vez — não porque usaram técnicas mirabolantes, mas porque, pela primeira vez, sentiram de verdade.
Como resultado, não apenas o prazer melhora, mas toda a relação com o próprio corpo se transforma. A ansiedade diminui, a culpa desaparece, a autoconfiança aumenta.
Em conclusão: o melhor orgasmo não vem da mente, mas do corpo presente
Em suma, fantasiar é fácil. Sentir exige presença. E é justamente na presença que mora o prazer mais profundo.
Sendo assim, se você sente que seus orgasmos estão vazios, que o prazer não satisfaz, ou que algo está sempre “faltando”, talvez o problema não esteja no outro — mas no excesso de estímulos mentais e na ausência de conexão com o seu próprio corpo.
Acima de tudo, aprender que sentir é melhor do que fantasiar é libertador. Te permite acessar um nível de prazer que não depende de roteiros, personagens ou gatilhos visuais.
Se você deseja vivenciar essa mudança, a terapia tântrica pode ser uma excelente aliada. Em um ambiente seguro e respeitoso, você pode aprender a tocar, sentir, respirar e viver a sua sexualidade com verdade.
Se esse texto te tocou de alguma forma, talvez seja hora de começar esse caminho. E se quiser conversar sobre isso, é só me chamar.
Ajudo pessoas a se reconectarem com o corpo e o prazer, por meio de massagem e terapia tântrica. Que respeitam a individualidade e promovem bem-estar integral. Combinando acolhimento, técnica e presença. Ofereço um espaço seguro para transformar a sexualidade em fonte de equilíbrio, liberdade e autoconhecimento. Atendimento presencial em Porto Alegre e Caxias do Sul. Entre em contato para agendar sua massagem tântrica.