Sentir é uma das capacidades mais negligenciadas do corpo humano, apesar de ser justamente ela que nos permite viver com profundidade, presença e prazer. A princípio, parece algo natural e automático, mas na prática, o que se percebe é um distanciamento crescente do próprio corpo e das sensações que ele é capaz de proporcionar.
Assim como aprendemos a ignorar o som do ambiente ou a textura das roupas que tocam a pele, também deixamos de perceber os sinais sutis do nosso corpo. Em outras palavras, só damos atenção quando ele reclama, quando dói, quando algo está fora do lugar — ou quando alguém nos toca de forma íntima.
Por outro lado, o verdadeiro convite da consciência corporal não está apenas na dor ou no toque sexual. Está em aprender a sentir de verdade — em qualquer lugar, a qualquer momento. Sentir o calor do sol, o vento que arrepia a pele, o banho que envolve com suavidade. Sentir a vida acontecendo agora.

Por que nos desconectamos da nossa capacidade de sentir?
Antes de tudo, é importante entender como e por que nos afastamos dessa potência. A vida moderna, com seus estímulos constantes e ritmos acelerados, nos empurra para o automático. Fazemos refeições distraídos com a TV, tomamos banho pensando no e-mail que não respondemos, caminhamos sem notar o chão que pisamos.
Como resultado, a sensorialidade vai sendo embotada. O prazer torna-se mecânico, muitas vezes limitado ao momento do orgasmo, geralmente alcançado com pressa ou dependente do toque do outro. Em contrapartida, o corpo é muito mais do que uma máquina de alcançar metas. Ele é um portal para experiências sutis e poderosas.
Sentir é o caminho de volta para si
Ao prestar atenção à textura de uma comida, ao cheiro de um sabonete, ao som da água caindo no chuveiro, abrimos uma nova percepção. Em outras palavras, saímos do piloto automático e começamos a habitar nosso próprio corpo.
Do mesmo modo, perceber o próprio toque, sem pressa e sem objetivo, é um caminho de autoconhecimento. A pele torna-se receptiva, o corpo responde, os sentidos despertam. Isso não depende de ninguém. É algo acessível, natural, profundamente libertador.
Além disso, esse modo de estar no mundo nos reconecta com o prazer em sua forma mais ampla: o prazer de existir, de ser, de respirar com consciência, de estar presente.
Como a terapia tântrica ajuda você a voltar a sentir?
A terapia tântrica surge justamente como uma ponte para essa reconexão. Não se trata de erotismo pelo erotismo. Trata-se de expansão da consciência através do corpo e dos sentidos. É um processo respeitoso, seguro e acolhedor, que ensina o corpo a se abrir para o sentir, sem julgamento, sem cobrança, sem performance.
Durante uma sessão, por exemplo, o toque é aplicado com atenção e presença. O cliente é convidado a observar como seu corpo reage. Ou seja, não há preocupação com reciprocidade ou desempenho — há apenas espaço para perceber. E quando essa percepção se instala, algo profundo acontece: a pessoa se vê inteira, sensível, viva.
Por isso, a massagem tântrica tem ajudado tantas pessoas a ressignificarem a forma como lidam com o prazer, com a intimidade e com seu próprio corpo.
Quais são os impactos negativos de não sentir?
Negar ou reprimir as sensações naturais do corpo pode gerar diversos efeitos colaterais. Entre eles, o mais comum é a desconexão com a própria sexualidade, que, com o tempo, compromete também a autoestima, os relacionamentos e o bem-estar emocional.
Além disso, essa desconexão pode agravar quadros de ansiedade, estresse e até depressão. Afinal, ao não sentir, deixamos de viver plenamente. Perdemos a capacidade de se emocionar com as pequenas coisas, de se encantar com o simples, de se entregar ao agora.
Sendo assim, desenvolver essa escuta sensorial é um ato de autocuidado. É um retorno à vida com mais qualidade, leveza e prazer.
O corpo como ferramenta de presença: é possível alcançar o êxtase no cotidiano?
Sim. Sentir prazer com a brisa tocando a pele, com o calor do sol aquecendo o rosto, com a chuva escorrendo devagar pelo corpo — tudo isso é possível quando se está presente. Assim também acontece com o gosto da comida, o perfume no ar, o toque da própria mão. O êxtase não está no extraordinário, está no simples. Está no corpo. Está no agora.
Analogamente, assim como a meditação ensina a observar a mente, o Tantra ensina a sentir o corpo. Um dos grandes diferenciais da terapia corporal tântrica é essa possibilidade de acessar o prazer como estado de presença e não como meta.
Logo, quando nos abrimos ao sentir, descobrimos que não há nada a ser buscado lá fora. O prazer mora dentro. A vida pulsa dentro.
Como a prática contínua pode transformar sua vida?
Constantemente, pessoas que se abrem para esse caminho relatam mudanças profundas. Dormem melhor, se relacionam com mais verdade, percebem mais beleza no dia a dia. Em síntese, começam a viver com mais intensidade e menos medo.
Atualmente, já existem estudos que mostram como práticas de atenção plena e consciência corporal impactam positivamente na saúde mental. E quando associadas à terapia tântrica, os resultados se potencializam, pois a abordagem é integral: une corpo, mente e emoção num mesmo processo.
Do mesmo modo, os atendimentos oferecidos por terapeutas especializados como eu, Khoji Aman, que atuo desde 2011 com base em técnicas de respiração, meditação e reeducação sensorial, têm ajudado muitas pessoas a reencontrarem sua sensorialidade e sua potência vital.
Sem promessas milagrosas, sem fórmulas mágicas — apenas com presença, escuta e toque consciente.
Sentir é viver — e viver por inteiro
Definitivamente, sentir não é luxo. Sentir é saúde. É conexão. É vida pulsando em cada célula. Ao se permitir esse caminho, você aprende que o prazer não precisa de motivo, que não há culpa em se emocionar, em chorar, em arrepiar, em gozar. Que isso é natural, legítimo, necessário.
Afinal, o corpo não quer ser consertado. Ele quer ser escutado. E isso começa pelo simples ato de sentir.
Por fim, o Tantra oferece exatamente essa virada de chave: a possibilidade de viver com mais presença, mais leveza e mais autenticidade. E se existe um convite nesse caminho, é o de experimentar o êxtase de estar em si, na própria pele, com tudo o que há de mais verdadeiro e profundo.
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Ajudo pessoas a se reconectarem com o corpo e o prazer, por meio de massagem e terapia tântrica. Que respeitam a individualidade e promovem bem-estar integral. Combinando acolhimento, técnica e presença. Ofereço um espaço seguro para transformar a sexualidade em fonte de equilíbrio, liberdade e autoconhecimento. Atendimento presencial em Porto Alegre e Caxias do Sul. Entre em contato para agendar sua massagem tântrica.